Título: Ouvir Wagner, Ecos Nietzschianos
Autor: Yara Borges Caznók/Alfredo Naffah Neto
Condição: Usado
Editora: Musa
Ano: 2000
Edição: 1 Edição
Idioma: Português
Capa: Brochura
Páginas: 148
Tamanho: 21cm x 15cm x 2cm
Peso: 0.350g
ISBN: 8585653507
FOTO REAL DO PRODUTO!
OBSERVAÇÕES: Em muito bom estado de conservação, capa e lombada bem preservadas, apresenta carimbo na primeira página e dedicatória do autor escrita a caneta, características comuns da ação do tempo em exemplares usados.
SOBRE O LIVRO
Centenário da morte de Nietzsche em agosto. Nietzsche está vivo. Wagner está vivo. Apesar de rompidos em biografia, prevalece “a amizade estelar entre ambos”: Em qual outro artista podemos conceber processo semelhante de tamanha grandeza? , “Richard Wagner em Bayreuth”, na visão do filósofo; “Parsifal” é uma obra pérfida, de baixa vingança, que envenena em segredo as fontes da vida, “Nietzsche contra Wagner”, ao repudiar os rumos tomados pela obra do compositor com Parsifal. Ouvir Wagner – Ecos Nietzchianos, da musicista Yara Borges Casnók e do psicanalista Alfredo Naffah Neto, retoma este clima não-linear de complexidade entre as relações do músico e do compositor, convidando à audição de Wagner. A professora Yara (Unesp–SP) cuida da audição da obra wagneriana, tendo em vista a formação do ouvinte pelo conhecimento das singularidades da arte do compositor, penetrando nesse universo por meio da música. O professor Alfredo Naffah Neto (PUC–SP) se ocupa da literatura dos libretos, partindo ambos para uma análise mais ampla da obra de arte total wagneriana, em especial dos dramas musicais A Valquíria e Parsifal.Yara busca compreender a revolução produzida por Wagner na história da música (e da ópera, em particular); Naffah usa das análises críticas da obra wagneriana traçadas por Nietzsche, como ponto de partida para uma avaliação das tramas que atravessam e constituem seus dramas musicais.Ouvir Wagner – Ecos Nietzchianos propõe uma mudança de rota. Em lugar de ser livro-guia para os ouvintes, vai mais longe, até a exigência de Wagner: “o nascimento de um novo ouvinte”. Ia-se à Ópera, nos séculos XVII, XVIII e ainda no XIX, não só pelo espetáculo musical. Espectadores entravam e saíam da sala para conversar, comer, ler, jogar cartas ou discutir política e finanças. Somente os trechos mais famosos e solistas mais brilhantes conseguiam o silêncio. Mas a obra de arte total wagneriana exige uma outra qualidade de concentração, fruição e mergulho. A formação do novo ouvinte. É o que o livro indica para leigos que queiram compreender o mundo pela experiência estética visual-auditiva da obra de Wagner, também para especialistas em busca de problematizar esse intrincado universo estético.
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