Introdução ao filosofar - Gerd A. Bornheim

Código: 7373 Marca: Globo

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Título: Introdução ao filosofar: O pensamento filosófico em bases existenciais

Autor: Gerd A. Bornheim

Condição: Usado

Editora: Globo

Ano: 1978

Edição: 4 Edição

Idioma: Português

Capa: Brochura

Páginas: 117

Tamanho: 22cm x 15cm x 1cm

Peso: 0.300g

FOTO REAL DO PRODUTO!

OBSERVAÇÕES: Em muito bom estado de conservação, capa e lombada bem preservadas, folhas levemente amareladas, características comuns da ação do tempo em exemplares usados. O exemplar apresenta riscos/comentários a lápis.

SOBRE O LIVRO

O pensamento filosófico em bases existenciais, de Gerd A. Bornheim, é muito mais do que o seu título sugere. Pois não se trata de qualquer forma de introdução à filosofia. Nem a uma filosofia em particular, nem a qualquer escola ou método filosófico. O título deste livro bem poderia ser Por que se filosofa?por que filosofar, o que aponta para questões que a filosofia deve tentar equacionar antes de respondê-las, existe o motivo de alguém decidir, em primeiro lugar, se dedicar a tais questões. Por que, afinal, se filosofa? Como diz o autor, 'trata-se da problemática implicada no ponto de partida do filosofar'. Em outras palavras, talvez a questão fundamental da filosofia – antes mesmo de qualquer questão filosófica propriamente dita ser equacionada. Este, então, é e não é um livro de filosofia. Não é, porque não trata de nenhuma filosofia específica: enfim, porque nele não se filosofa. Por outro lado, isto o torna um livro puramente filosófico. Mais ainda do que Como explicita a 'Advertência': 'Este ensaio foi escrito no início de 1961, e recebeu por título Motivação Básica e Atitude Originante do Filosofar. [...] O autor se propõe o estudo do ato de filosofar considerado de um ponto de vista existencial, ou seja, os caminhos que levam a consciência mundana a assumir o labor filosófico'. Com o tempo, este livro concebido há quase meio século ganharia uma conotação imprevista, que o torna de uma atualidade premente. Por um lado, vivemos numa sociedade puramente pragmática. Por outro lado, vivemos num tempo conceitualmente desorientado. Nenhuma religião, nenhuma ideologia política, nenhuma percepção sociocultural gozam de clareza, dominância ou abrangência, como o catolicismo, o comunismo ou o nacionalismo em outras épocas. Em tal contexto, se por um lado nenhuma filosofia em particular parece particularmente atraente, o ato em si de filosofar, de pensar em profundadidade a partir da perpepção do vazio ou da ignorância (ou da 'negatividade', no dizer de Bornheim), volta a fazer todo o sentido. Por que filosofar? Porque o mundo contemporâneo, perdidas todas as grandes referências históricas, exige ser re-pensado.